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Os jardins de Marrakesch são um capítulo à parte. É como encontrar um oásis no meio do deserto - principalmente considerando o calor de 40º graus na cidade. O horário ideal para visitá-los é em torno de 11 horas. Quem quiser pode pegar uma caleche (charrete) na praça ou alugar uma bicicleta (http://www.dandoadventures.com/). A primeira parada são os roseirais da Mesquita Koutobia.
Outra opção é o Jardim Aguedal, criado no século XII pelo sultão almôada Abdel Moumen e ampliado pelos saadianos. Dizem que os reis - dá para imaginar - promoviam festas de "arromba" nesse bosque de oliveiras, que abriga enormes tanques (reservatórios) de água do Rio Ourika. Conta-se que em 1873 o sultão Mohammed IV se afogou num deles.
Tem, também, o Jardins Menara, o Jardim de la Mamounia, e o principal, o Jardim Majorelle (fotos), criado pelo pintor francês Jacques Majorelle, que, porteriormente, foi restaurado pelo estilista francês Yves Saint-Laurent - em 2008 ele faleceu, mas suas cinzas foram espalhadas pelo local, que abriga um memorial em sua homenagem. É o único lugar na cidade, acredite, que a cor muda do ocre para o azul cobalto, mais conhecido como Azul Majorelle. É agradável passear em meio à natureza, principalmente quando o sol está batendo implacavelmente na sua cabeça.
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