quarta-feira, 6 de maio de 2009

O número é 28 (Parte 1)


Não, não é dica para jogar na Mega-Sena. Na verdade, trata-se do número do elétrico mais famoso de Lisboa. Os bondinhos (para os brasileiros) fazem parte da rede de transportes públicos local. Mas como são muito charmosos, é impossível resistir e não embarcar num deles. É uma volta ao tempo, já que eles mantém a originalidade - e, claro, velocidade - da época em que surgiram (1903).

O número 28 é especial, pois ele dá uma volta, digamos, turística, que encanta os visitantes, já que percorre uma boa parte histórica da cidade. O bilhete, que pode ser comprado na hora, dentro do próprio elétrico, custa 1,40 euro - se você for ficar mais tempo na cidade, a melhor opção e o cartão "7 Colinas" (0,50), que você carrega com quantas viagens quiser. Nesse caso, cada uma sai por 0,80 (com várias vantagens).

Mas, se por um lado o 28 tem um charme especial, para os visitantes desavisados pode ser uma viagem nada agradável. Como é o mais famoso da cidade e vive lotado de turistas, é um "prato cheio" para o que os portugueses chamam de carteiristas, aqueles caras que num momento de bobeira, levam sua carteira. E você só vai perceber que foi roubado, certamente, bem depois - o que é muito desagradável.

Hoje, tive a oportunidade de presenciar uma briga entre uma portuguesa, que percebeu que um dos passageiros era carteirista, e deu uns merecidos "sopapos" no "tipo" (uma linguagem típica lusitana). Logo o "gajo" desembarcou, provavelmente para esperar o próximo elétrico. Por isso, todo cuidado é pouco... Principalmente, quando o número for o 28.

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