terça-feira, 28 de julho de 2009

Um sonho de resort

Hoje eu vou falar do Txai Resort, em Itacaré, Bahia, onde você esquece da vida, literalmente. Claro, o local é só para quem pode disponibilizar de, no mínimo, R$ 900, por dia, na temporada baixa. Mas, acredite, a hospedagem vale cada centavo,

Txai Resort

Logo que você chega, é recebido por um funcionário, que mostra um pouco do resort - tratamento personalizado. A decoração é um primor e começa na recepção. Próximo fica a sala de estar (norte), localizada num casarão vermelho, que lembra as antigas fazendas de cacau da região, com janelas enormes, com vista para os coqueiros e dendezeiros.

Sala de Estar

O ambiente abriga esculturas e quadros, arte brasileira, e sofás confortáveis, que são tão macios que dá vontade de ficar ali para sempre, tomando um licor de cacau. Já a sala de leitura possui divãs, com vista para o verde, que cobre o resort. Quem quiser pode pegar um dos livros do pequeno acervo, são publicações sobre a cultura, arte e natureza do Brasil.

Sala de estar - sofás confortáveis e decoração primorosa

Vista da sala de estar

Ali também ficam os computadores, para quem não consegue "desplugar", com Wi-Fi grátis (o sinal é bom e alcança todo o resort) para quem tem notebook. É bom lembrar que os bangalôs não possuem televisão - isso, segundo a gerente geral, Regina Bove, é para evitar que os hóspedes fiquem "enfurnados" lá dentro e, ao contrário, entrem em contato com a natureza.

Eu fiquei hospedada no bangalô 36, na ala sul. Construídos, individualmente, sobre estrutura tipo palafitas, todos são cercados por um deque de madeira com detalhes de piaçava. É um rústico-chique - chiquérrimo.

Bangalô 36 - Meu número de sorte no Txai

Antes de entrar, um lava-pés, com flores boiando, fica à disposição dos hóspedes. Um simples detalhe, mas que faz toda a diferença na primorosa decoração. Lá dentro do bangalô, então... Basta entrar para sentir um delicioso cheiro de lavanda, que vem de um sachê produzido no próprio local. E o jardim! Que beleza!

O charmoso lava-pés na parte de fora dos bangalôs


O minijardim suspenso da Babilônia dentro do bangalô

Para completar a harmonia do ambiente, um kit de amenities da Natura, com xampu, condicionador, sabonete e hidratante. Além de roupões supermacios. Já o chuveiro fica numa área externa-conjugada, mas com total privacidade. A cama king size, com mosquiteiro, é um eterno convite para o descanso. Na varanda, espreguiçadeiras para quem quiser contratar uma massagista ou, simplesmente, apreciar a natureza.

Amenities da Natura


Cama king size com mosquiteiro - é arrumada todas as noites pela camareira

Não posso deixar de falar do café da manhã, servido no melhor estilo saúde, o que significa a ausência de bacon, salsichas e omeletes gordurosos. É melhor ir de tapioca ou queijadinhas, tudo sob à responsabilidade da chef Arilma Martins. Depois, faça uma caminhada na Praia de Itacarezinho, com direito a um banho de mar. e em seguida, curta uma das piscinas.

Mesa do café da manhã, quem quiser pode esquentar o pão e derreter o queijo no fogão a lenha


Uma das psicinas do Txai

Claro, você não precisa ficar o tempo todo no resort, existem vários passeios interessantes na região. Eu fiz a trilha Hawaizinho/Engenhoca, com a empresa Bicho do Mato e na companhia de Alessandra Quaresma, da Encantur, empresa de receptivo.

Começo da trilha

Essa rota atrai muitos surfistas, já que leva a praias com ondas fortes. A primeira parte do trajeto é feita de van, até o começo da trilha, que fica no km 12, da rodovia BA 001 - o resto do percurso é realizado a pé, são cerca de 20 minutos de caminhada.

Não é uma caminhada pesada, mas alguns trechos mais íngremes merecem atenção. O trajeto inclui as praias de Engenhoca, Hawaí e Hawaizinho, e Itacarezinho (onde fica o resort). No meio do caminho, o guia serve um lanche, com direito a frutas e cereais.

Praia de Engenhoca

Praia de Hawaí

Intervalo, antes de prosseguir a caminhada. Estou segurando a cumbuca de cereias e frutas secas

Antes de descer para a Praia de Itacarezinho, a vista de cima do morro é deslumbrante. Só fiquei pensando como seria aquilo na época do Descobrimento do Brasil. E ainda tem o spa...




Txai Resort
Onde fica: Rodovia Ilhéus-Itacaré, km 48
Tel: (73) 2101-5000

Quanto custa

Agosto

Apartamento luxo: Diária, R$ 900, o casal
Bangalô Luxo: Diária, R$ 1.300, o casal
Bangalô Premium: Diária, R$ 1.600, o casal

Setembro

Apartamento luxo: Diária, R$ 1.100, o casal
Bangalô luxo: Diária, R$ 1.600, o casal
Bangalô Premium: Diária, R$ 1.900, o casal

OBS: Só com café da manhã


Receptivo
Encantur: (73) 2101-3447
Bicho do Mato: (73) 3634-0709
Veredas: (73) 3657-6094

domingo, 26 de julho de 2009

Um natal cheio de luz

Natal Luz, em Gramado: puro sonho

No momento, devido a gripe suína, está difícil viajar para o Rio Grande do Sul. Mas até o Natal, ainda tem muito tempo e, certamente, até lá, as coisas vão melhorar. E para quem não quer perder o Natal Luz, em Gramado, é bom começar a se planejar, pois o evento é um dos mais concorridos da época no Brasil.

Sabendo disso, a cidade, com cerca de 32 mil habitantes, já está vendendo os ingressos para a 24ª edição do evento, que será realizado entre os dias 12 de novembro de 2009 e 17 de janeiro de 2010. A programação já está disponível no site oficial. Tanta antecedência é importante para que os turistas consigam agendar a viagem para o município e não corram o risco de ficar sem hospedagem. Só para ter uma idéia, no ano passado, durante o período do Natal Luz, 800 mil pessoas estiveram em Gramado.

Até agora, estão confirmadas 16 atrações – que apresentadas repetidas vezes superam 600 exibições. O sucesso do evento é tão grande, que este ano o Natal Luz ganhou mais uma semana em janeiro. Agora, são 67 dias de espetáculos. Uma das atrações, a Árvore Cantante , que atrai a atenção do público por conta dos corais que entoam canções de natal, este ano contará, também, com a presença de bailarinas.

Até agora, já estão agendadas 17 apresentações do “Grande Desfile de Natal” ; 17 para o “Nativitaten” ; 17 para “Fantástica Fábrica de Natal” e 35 para a “Arca de Noel” . Além disso, estão previstos 30 “ Árvores Cantantes”, três “Natal Gaúcho”, quatro “Janelas do Advento”, um “Concerto de Natal”, 50 “Parada de Natal”, 67 “Show de Acendimento”, 201 “Show de Som e Luzes” e 138 “Teatro de Marionetes”. Sem contar A Vila de Natal e o Encontro de Papais Noéis .

Desfile mundo afora

Quando viajo gosto de reparar no estilo dos moradores, como eles se vestem. É interessante. Acho lindo, por exemplo, como as francesas - a maioria esbelta - reiventam, a cada minuto, a moda - eu não entendo muito do assunto, mas percebo que lá, assim como em praticamente todos os países da Europa, cada um se veste como quer. E, normalmente, a composição sempre fica elegante.

Ao contrário do Brasil, lá é muito raro as coisas virarem "moda" (o que significa que as pessoas não usam a mesma coisa). A concepção de moda é outra - e fica bem longe de modismos. Eles, realmente, seguem a "art de vivre", inclusive na maneira de vestir. E assim é em muitos países. É claro que existem tendências, de acordo com as estações, mas cada "look" sempre vem um toque especial e que, acredite, faz toda a diferença.


Look das ruas de Florença, sob às lentes de Scott Schuman

Esse é o olhar de uma viajante "ao acaso". Para quem gosta do assunto, a dica, segundo o blog Vambora, é o site The Startorialist, de Scott Schuman, que faz quase um estudo sociológico sobre o assunto. Vale a pena ver esse desfile mundo afora.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Arte ressussitada

Meu pai era um grande artista plástico. Por isso, desde pequena, convivi com tintas, pincéis, telas... João Martins nasceu em Coimbra, mas acabou em terras brasileiras, onde deixou boa parte de seu talento.

Ele fez trabalhos para pessoas importantes como Ulysses Guimarães, Juscelino Kubitschek, Baby Pignatari e a princesa Ira de Fürstenberg, além de Eduardo Tapajós, que foi proprietário do Hotel Glória, no Rio de Janeiro, onde o mestre deixou vários painéis de azulejos, pintados à mão, na Sala Rugendas (mais tarde, num outro post falarei sobre essas obras que retratam a época colonial brasileira e sobre o glamour desse prédio - que está fechado até 2011 para reformas). Espero, sinceramente, que Eike Batista, o empresário que arrematou o edifício, preserve essas relíquias de meu saudoso pai.

Mestre João Martins ou "João Ninguém" (in memorian 1928-2008)

Um dos painéis da Sala Rugendas, no Hotel Glória, pintado a mão pelo mestre João Martins

Esse é apenas um resumo da vida do mestre, que, acredite, em momentos de revolta diante da "inversão de valores no mundo", como ele mesmo dizia, resolveu, um dia, assinar algumas obras com o criativo - e melancólico - nome de "João Ninguém". Por essas e outras, aprendi desde cedo a olhar com sensibilidade para os artistas e, consequentemente, para a arte. E, por outro lado, com desprezo aos depredadores das mesmas, pessoas que só conseguem ver o mundo a partir do "próprio umbigo".

Um dos últimos quadros de São Francisco de Assis pintado por mestre João Martins, em 2008, na época ainda inacabado

Por isso, fiquei feliz quando soube da história que envolve duas obras do artista plástico argentino-brasileiro Carybé, os murais “Alegria e Festa das Américas” e “A Descoberta do Oeste”, que foram pintados nas paredes de um dos aeroportos mais movimentados do mundo, o John Fitzgerald Kennedy (JFK).

A preservação das obras só foi possível graças a descoberta acidental de uma turista brasileira, uma pessoa que, com certeza, olha o mundo com sensibilidade, que em 2007 identificou os murais e numa conversa com um carregador de malas descobriu que o terminal seria demolido e o destino das obras era desconhecido.

O assunto chegou ao conhecimento da Construtora Norberto Odebrecht, que entrou em contato com a American Airlines, com o Condado de Miami-Dade e o Departamento de Aviação do Condado de Miami-Dade, propondo a recuperação e remoção das obras para o Aeroporto Internacional de Miami, que estava em pleno processo de expansão.

E assim foi feito. Eu sei bem que para fazer um trabalho importante como esse é necessário, antes de tudo, delicadeza, além, claro, de conhecimento. As dimensões dos painéis, cada um com 15,5 metros de largura por 5,5 metros de altura e pesando uma tonelada, aliadas ao fato de terem sido pintados diretamente no local, transformaram sua remoção em um grande desafio.

Mas graças a uma equipe formada por arquitetos, consultores de arte e restauradores, cada mural foi dividido em seis peças, portanto doze pedaços. Primeiro, elas foram encaminhadas para um galpão no Bronx, em Nova York , onde foi feita a restauração, conduzida por Timothy Burica e Steve Tatti e equipe - os painéis estavam danificados, principalmente por infiltrações e por uma tentativa anterior de arrancar as telas do suporte de cimento.

O trabalho foi único no mundo, considerando-se o porte das obras e o fato de não serem afrescos, mas sim telas. As peças, que foram transportadas por quase 2 mil quilômetros, receberam estruturas de aço para garantir a eficácia de fixação na nova instalação. Com isso, o peso de cada painel dobrou de uma para duas toneladas. Mas foi a etapa de instalação, segundo os especialistas, o momento mais delicado. Mas valeu o esforço. Afinal, após dois meses de trabalho, o Terminal Sul do Aeroporto Internacional de Miami tornou-se a nova casa dos murais, para a alegria dos turistas (sensíveis, é claro).

Os paínéis são belíssimos. "Alegria e Festa das Américas" retrata as festas populares do continente, Basta olhar com atenção para descobrir o índio guerreiro, desfilando em uma cerimônia; o aimara, executando a dança do diabo; o seminole, usando jóias de turquesa; o inca, com seu traje trabalhado a ouro; o cowboy; o músico de jazz....



Já "Descoberta do Oeste" retrata a jornada dos pioneiros rumo ao oeste com cavalos cavalgando pelas savanas. Acompanhados por cães ladrando e carroças, criam movimento e ritmo que se transforma em dança....


Hector Julio Paride Bernabó nasceu em Lanús, na Argentina, em 7 de fevereiro de 1911. Era filho de pai italiano e mãe brasileira. Ganhou o apelido de Carybé, nome de um peixe de água doce, quando era escoteiro no Rio de Janeiro. Foi pintor, desenhista, ilustrador, gravador, pesquisador, escultor e muralista.

Confira algumas obras de Mestre João no meu Orkut

Um clique e a culinária tcheca

Hronovská vepřová pečeně na zázvoru. Conseguiu pronunciar? Esse é o nome de um prato tcheco, uma deliciosa receita que nada mais é do que carne de porco assada com gengibre e cravos acompanhada por batatas e chucrute de repolho roxo, um dos tradicionais pratos da região.


Pode até ser difícil de falar, mas de comer... Para quem é fã da cozinha tcheca, a dica é acessar o novo site coordenado pela Czech Tourism, em cooperação com a Associação Tcheca de Bares e Restaurantes e Associação Tcheca de Chefs de Cozinha e Confeiteiros.

O objetivo do site é divulgar a gastronomia e as especialidades do país, de cada região, além de indicar restaurantes credenciados. Basta acessar a página para "degustar" receitas de 16 regiões diferentes, inclusive a mais famosa delas: a svičova - assado acompanhado de knedliky (bolos de farinha) e molho a base de creme de leite. Hummmmm! Dá até água na boca!

O site Czech Specials é em inglês, mas vale a pena dar uma passada por lá. Que tal aproveitar para fazer algumas receitas?

terça-feira, 21 de julho de 2009

Terapia do vinho

Você já deve ter ouvido falar de muitos spas na vida. Mas sabia que existe um em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, onde todas as terapias são regadas, literalmente, a vinho? Pois a jornalista Renata Rasseli, do Prazer & Cia, suplemento de gastronomia do jornal A GAZETA, publicado às sextas-feiras, foi convidada para degustar desse paraíso de Baco, localizado bem no coração do Vale dos Vinhedos.

Vista panorâmica do Spa do Vinho

Esplanada com parreiras

Spa à noite

Além de visitar o Hotel Spa do Vinho Caudalie, ela escreveu uma bela reportagem para o Viagem.AG, o suplemento de turismo, que sai às quartas-feiras no mesmo jornal. O sucesso foi tanto, que resolvi escrever um post, com as suas impressões", sobre o local, que fica no topo de uma bela colina, cercado por 18 hectares de vinhedos próprios e cuja arquitetura foi inspirada na Toscana, região da Itália.

Recentemente, o complexo de enoturismo foi incluído na categoria MGallery da Rede Accor. Apenas 22 hotéis do mundo possuem esse título - e o Spa do Vinho é o único da América Latina. Segundo Renata, o local oferece, em 12 mil metros quadrados, o que há de melhor em hospedagem, enogastronomia, saúde e lazer de montanha. Além de uma decoração primorosa, que resgata a história do final do século XIX, através de dezenas de antiguidades, obras de arte e de uma imponente biblioteca com 500 volumes sobre a bebida de Baco.

Suíte Imperial

Suíte Marquesa

Suíte Master

Suíte Príncipe

Já a decoração dos apartamentos e suítes foi inspirada nas antigas residências da região, sempre com um toque italiano (devido à imigração). E o spa segue as tendências da grife francesa Caudalie, que criou a vinoterapia, uso terapêutico dos produtos provenientes da videira, do vinho ou do processo de vinificação. São 30 tipos de terapias, entre massagens relaxantes, tonificantes, esfoliação, hidratação da pele do rosto e corpo, entre outras.

Ofurô à base de vinho. Relax total

Descanso no spa, à espera do próximo tratamento

Contemplando a vista do spa. Hora da meditação

Confira o depoimento de Renata:

"No Spa do Vinho, é possível degustar e harmonizar muitos prazeres. Estive lá na inauguração, no final de 2007, e voltei no início deste mês, quando pude comprovar que o lugar é perfeito para amantes do vinho e até para quem não gosta tanto da bebida, mas gosta de brindar a vida. Lá, é possível descansar e entrar em contato com a cultura do vinho em todos os ambientes. No lobby, os hóspedes são recebidos com espumante. Nos apartamentos, a decoração privilegia a temática da uva - ao chegar de uma viagem cansativa, encontrei um cacho roxinho sobre a minha cama. Que delícia! Na adega, eu me deparei com uma carta com 600 rótulos: 300 nacionais e 300 de várias partes do mundo. O café da manhã é servido à francesa. Assim, as frutas, pães, croissants, queijos e presuntos são servidos à mesa, e não no bufê, como na maioria dos hotéis. Um luxo! Os almoços e jantares no Restaurante Leopoldina são regados a pratos regionais e contemporâneos, do chef Fábio Lima, e sempre harmonizados com vinhos. Mas a experiência mais relaxante foi uma tarde no Spa Caudalie, que oferece 30 tipos de vinoterapias. A massagem é perfeita. Não deixe de fazer, também, a esfoliação, em que o corpo é envelopado com cremes de mel e uva. Finalize com um banho na piscina de hidromassagem e deite em alguma espreguiçadeira para saborear uvas da região. Após a maratona relaxante, saí de lá revigorada e com a certeza de que a vida realmente merece ser brindada! "

Hotel Spa do Vinho Caudalie
Preço - Diárias a partir de R$ 450
Onde fica - Rodovia 444, Km 21, Vale dos Vinhedos, Bento Gonçalves
Tel - (54) 2102-7200

domingo, 19 de julho de 2009

Vitória da Vitória (Parte 2)

Hoje, fui navegar no Viaje na Viagem e fiquei surpresa - e muito feliz, claro - ao ver um post do Ricardo Freire citando o giragiramundogira. É sobre o meu comentário complementando as dicas super-hiper valiosas que a Sylvia deu no blog dele sobre Vitória. Valeu, heim! Brigadão!

E ele ainda completou dando mais duas sugestões legais para quem pretende conhecer o Espírito Santo, mas antes quer dar uma olhadinha via internet para ver o que tem de bom na terrinha.

Duas delas foram enviadas através de um comentário que o Hugo Loureiro fez no post da Sylvia. São links de imagens. De Vitória e Vila Velha. E de Domingos Martins.

E a outra está num post que fala sobre Pedra Azul e Domingos Martins no blog Uma Malla Pelo Mundo.

Muito legal! Dá-lhe Espírito Santo!

Então, curta um pouquinho mais dessa "Delícia de Ilha"



Terceira Ponte, que liga Vitória a Vila Velha e, claro, a Baía de Vitória

O Convento da Penha, em Vila Velha. Fotos: Francisco Martins

Coisas de turistas sem noção

Os britânicos, definitivamente, não tem o que fazer. Ao invés de realizarem pesquisas sobre turismo, deveriam mais é colocar o "pé na estrada". Mas é, no minímo, curioso este estudo realizado pelo Daily Telegraph, sobre as 20 queixas mais ridículas feitas por eles às suas agências de viagem. E, o pior, isso acontece muito e em qualquer lugar do mundo.

O Viajamaisbarato destacou algumas, que reproduzo aqui. Mas, desculpe, não resisti aos comentários, claro! Fala sério!

"Vi um elefante numa reserva de caça africana, visivelmente excitado, e isso arruinou com minha lua-de-mel" (E por acaso o casal de pombinhos não viu, também, uma girafa, um macaco, um hipopótamo... Excitados... Afinal, vocês estavam na África e não em Nova York)

"A praia tinha demasiada areia" (É mesmo! Que coisa heim!)

"O topless na praia devia ser banido, porque meu marido passou o tempo todo olhando para outras mulheres" (Sinceramente, acho que é mais fácil você trocar de marido!)

"Ninguém nos disse que havia peixes no mar, as crianças ficaram assustadas" (Pior seria se eles tivessem em terra, não?)

"O meu noivo e eu reservamos um quarto com duas camas, mas fomos colocados num quarto com cama de casal. Agora estou grávida e os considero responsáveis" (Essa é boa! Nunca ouviu falar de anticoncepcional?)

"Existem demasiados espanhóis aqui. A recepcionista fala espanhol. A comida é espanhola...." (Engraçado né? Afinal você estava na Espanha!)

"Tivemos que esperar numa fila no exterior sem ar-condicionado" (Nossa, o dia que você conseguir um ar-condicionado que funcione a céu aberto, me avise, vou patentear a ideia)

"Fui picado por um mosquito, ninguém me disse que os mosquitos podiam picar" (Você, por acaso, mora dentro de uma bolha?)

"Reservamos uma excursão para um parque aquático, mas ninguém nos disse que tínhamos que levar roupas apropriadas e toalha" (E precisava? (dãããã) Que tal procurar no dicionário o significado de aquático?)

Sinceramente.... É melhor ficar calado....


sábado, 18 de julho de 2009

Udaipur, a melhor cidade do mundo para se visitar, segundo a "Travel + Leisure"

Bushmans Kloof, na África do Sul. Foto: Divulgação

Udaipur, a "Veneza do Oriente", Índia. Foto: Divulgação

Enquanto os franceses são considerados os piores turistas do mundo, segundo a pesquisa da agência britânica, Expedia (leia no post abaixo), um estudo on-line realizado pela revista "Travel + Leisure", uma das mais conceituadas do mundo, elegeu a cidade indiana de Udaipur, a "Veneza do Oriente", a melhor para os turistas visitarem. Na categoria ilha, quem levou o "troféu" foi Bali, na Indonésia. E o hotel mais votado foi o Bushmans Kloof, na África do Sul. Já a companhia aérea Singapure foi escolhida, pelo segundo ano consecutivo, a melhor empresa no setor.





Grafites "Beco do Batman", na Vila Madalena (Fotos: Divulgação)

Quando o assunto é grafite, São Paulo (eba!) ficou entre as 10 melhores do mundo para apreciar a arte de rua, com destaque para o bairro Vila Madalena e seu "Beco do Batman". É impossível, realmente, passear pela metrópole e não perceber os murais de Speto e Nunca e os Gêmeos (Otávio e Gustavo Pandolfo).

Será mesmo?


La Tour Eiffel, o principal cartão-postal de Paris. Foto: Rachel Martins

Sempre que vou à Europa gosto de dar uma passada em Paris (tenho um irmão que mora lá há cerca de 20 anos). E todas às vezes que vou visitá-lo, apesar de amar a cidade, sempre reclamo dos franceses. Eles são tão mal-humorados! Mas nem todos, claro. Lá também tem muita gente "de bem com a vida".

Recentemente, uma pesquisa, encomendada por uma agência de turismo britânica (foram consultados 4,5 mil hotéis em 27 países), a Expedia, constatou que os franceses são os piores turistas do mundo - são grossos, não tem interesse em aprender outro idioma e gastam pouco.

Para chegar a essa conclusão, a pesquisa levou em consideração alguns quesitos, como simpatia, gastos, educação, moda, limpeza, organização, entre outros. O problema é que essa fama de "pouco amigável" dos franceses, segundo o Conselho de Turismo de Paris, aliada à crise financeira, tem ajudado a diminuir o número de turistas na "Cidade Luz" (a mais visitada do mundo), que caiu 17% desde janeiro, em relação ao mesmo período de 2008.

Com isso, o Conselho de Turismo de Paris resolveu fazer um pedido simples (nem tanto assim) aos parisienses: sorriam. Atualmente, inclusive, quem viajar para a cidade vai encontrar nos pontos turísticos mais importantes os "embaixadores do sorriso". Será que a campanha vai dar certo?

Segundo a pesquisa, os japoneses, pelo terceiro ano consecutivo, foram considerados os melhores hóspedes do mundo: eles são calmos, educados e estão sempre bem arrumados. São tão certinhos que, segundo um amigo meu, acredite, quando ficam muito tempo em Paris surtam, literalmente. E dão um trabalho danado à Embaixada do Japão na cidade. Os brasileiros ocuparam a 19ª posição.

Os espanhóis e os gregos também foram mal avaliados em quase todas as categorias e, por isso, também aparecem no fim da lista. Já os americanos, apesar de se vestirem mal, gastam bastante quando estão viajando e dão boas gorjetas. E (acho difícil) estão sempre dispostos a aprender o idioma do destino visitado. Agora quando o assunto é moda, os franceses ficam em terceiro lugar (o que sinceramente acho uma injustiça), atrás, apenas, dos italianos e britânicos.

A pesquisa (risos) só tem um problema: foi realizada pelos britânicos. Dá para levar a sério? O que você acha?

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Como Benjamin Button em Lisboa



Entrei no British Bar, em Lisboa. Olhei para o relógio na parede. Eram 17h10. Pedi uma Imperial. Uma delícia! Desceu bem, o calor estava insuportável! Fiquei observando, entre um gole o outro, a decoração. Atrás do balcão de madeira, uma estante com vários uísques. E dosadores, também. Entre escoceses e bourbons, não deixo de perceber a foto que retrata o final da Segunda Guerra Mundial.

As cadeiras de napa vermelhas são confortáveis e combinam bem com as mesas quadradas com tampo de mármore. O bar lembra um "saloon". A imperial, acabou! Calma, não estava sozinha! Peço outra. Olho para o relógio novamente. Acho que estou ficando louca (17 horas). Pensei: "Deve estar com defeito".

Resolvo continuar apreciando o bar inglês, inaugurado em 1919. Durante a Segunda Guerra Mundial o local atraia pelotões ingleses e norte-americanos, que mantinham navios fundeados no Rio Tejo. Eles aproveitavam a folga para beber todas no bar. E, claro, conspirar contra o "inimigo".

Olho para o relógio novamente. Assim não dá! Que negócio é esse? São 16h40. Eu não bebi quase nada! Sei lá, por via das dúvidas esfrego os olhos. É impressão minha ou o ponteiro está girando ao contrário? Fico desconfiada da Imperial. Peço um café expresso. Não adianta.... Os ponteiros continuam em sentido anti-horário.

Resolvo fazer a prova... São 16h45. Fico com o olhar fixo no relógio durante um minuto. É verdade, os ponteiros andam ao contrário. Barzinho bom esse, né? Você bebe, bebe, bebe.... E o tempo não passa... Ou melhor, passar, até que passa, mas, nesse caso, você vai ficando mais novo. Descubro que o relógio, presente de um dinamarquês, é a maior atração do bar, que fica no Cais do Sodré. E todo mundo que vai lá paga o mesmo "mico". Sinceramente, gostaria de ter um desse em casa... Seria, com certeza, a Rachel "Benjamin Button" Martins.

O British Bar fica na Rua Bernardino Costa, 52-54, no Cais do Sodré, e funciona de segunda a quinta, das 8 à meia-noite, e sexta e sábado, das 8 às 2 horas.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Lisboa, agenda cultural

Outra coisa que os turistas não podem deixar de adquirir logo que chegarem ao aeroporto ou à estação de trem, em Lisboa, é o Guia Cutural do mês corrente. É gratuito, Ele traz todas as informações sobre o que está acontecendo na cidade: cinema, teatro, música, dança, exposições, feiras, festivais... E até programações para crianças. Vale a pena carregá-lo dentro da mochila, mesmo sabendo que será um "peso" a mais. Muito bem diagramado, traz umas dicas bem legais para quem vai passar um tempo, ou apenas um dia, na cidade.



Lisboa, de bairro em bairro

Algumas capas dos guias ConVida

Vamos dar uma voltinha, novamente, por Lisboa. Essa é a vantagem do giragiragiramundogira - a gente "gira o mundo" em apenas um clique - e o melhor, sem precisar fazer as malas! Claro, depois, se você gostar da dica, não tem jeito... A não ser, arrumar a bagagem (aff!) e embarcar na aventura.

Resolvi voltar a Lisboa, pois me lembrei de uma dica legal. É que estava andando pelo Campo de Ourique, um bairro lisboeta, que fica perto do Cemitério dos Prazeres (onde se encontra o ponto final do elétrico 28, o mais famoso da cidade), apreciando as lojas de roupas, calçados, decoração... Até que resolvi entrar em uma delas. Gosto de ver as vitrines das cidades europeias, acho de um bom gosto!

Pois bem, no balcão da loja vi uma revista com o título "Lisboa Bairro a Bairro - Campo de Ourique e Estrela", comecei a folheá-la e percebi que tratava-se de um pequeno guia dessa região, muito bem diagramado, todo em papel couché e bilingue (português/inglês). Achei superinteressante, pois trazia endereços de vários estabelecimentos comerciais dos dois bairros, além de informações sobre museus, igrejas, galerias... Entre outros locais.

O legal é que elas ficam à disposição dos moradores e turistas. E o melhor: são gratuitas. Então, basta entrar, por exemplo, num estabelecimento comercial do Campo de Ourique ou da Estrela para adquiri-la. Mas as revistas não estão restritas a esses bairros. Todas trazem um mapa da região, além de telefones úteis, como de pontos de táxi, farmácias, hospitais... Outra no mesmo esquema é "Campo de Ourique - Shopping". Ambas são publicadas semestralmente.

Capa do outro guia, que também sai semestralmente

Então, fique ligado! É uma boa maneira de conhecer melhor, e de graça, um pouco mais dos bairros lisboetas - nem todos, é claro, oferecem a revista, mas a expectativa, segundo os editores, é contemplar, num futuro próximo, todos as regiões da cidade. O legal, é que você pode levá-las para o hotel, dar uma olhada com calma, e caso se interesse por alguma coisa, voltar ao local para conferir.

O projeto da ConVida, que começou em 2003, já é um sucesso entre os lisboetas e turistas, que procuram nas publicações as melhores dicas de compras e lazer dos bairros da capital portuguesa. A tiragem é de de 70 a 80 mil exemplares por edição - e as reposições são feitas mensalmente.

sábado, 11 de julho de 2009

A vitória de Vitória

Estava navegando pelo blog de Ricardo Freire e li um post sobre Vitória. Fiquei surpresa e feliz, pois nas palavras dele, trata-se da mais "injustamente subestimada das capitais litorâneas brasileiras". Concordo. É engraçado, moro aqui há 18 anos e só agora Vitória está despontando, ainda que muito timidamente, como um roteiro turístico no Brasil. Nunca entendi muito bem esse descaso.

Por isso, quando leio em algum lugar alguma coisa sobre o Espírito Santo fico muito feliz. Principalmente, num blog como o Viaje na Viagem. Na verdade, o post foi escrito por outra pessoa, que esteve na terrinha recentemente. A Sylvia (autora do texto) deu umas dicas bem legais sobre Vitória (que eu resolvi complementar, espero que ela não se importe).



Novotel Vitória, na Praia do Canto, que fica a cerca de 10 metros do Triângulo das Bermudas. Foto: Divulgação


Ela ficou hospedada no Novotel. Foi uma boa escolha, já que ele está localizado numa das áreas mais nobres da cidade, a Praia do Canto, que oferece boas atrações, tanto de dia, como à noite. Eu sugiro, também, o Radisson, que proporciona uma vista maravilhosa da ilha. Outra opção, são os hoteis da Rede Bristol, são várias unidades na cidade.


O Radisson, um dos hoteis mais luxuosos de Vitória, o restaurante proporciona uma vista maravilhosa da Baía de Vitória. Foto: Divulgação


A Sylvia escolheu para almoçar o Deboni´s, no Mirante da Praça do Papa. Boa! Além da paisagem belíssima do local, o restaurante serve uma deliciosa comida - o sistema é à la carte, com direito à música ao vivo todos os dias. Outra sugestão dela, que eu concordo, é o Papaguth (27 3071-3269), que até o dia 18 deste mês realiza a saborosa Temporada da Lagosta.

Ainda bem que ela apostou numa visita à Ilha do Boi, com suas duas prainhas, a da Direita e a da Esquerda. São as melhores da capital - o local recebe, principalmente nesta época, a galera mais descolada da cidade. O bom aqui, é que mesmo no inverno dá para pegar um bronze.



O Hotel Ilha do Boi, não parece um navio? Foto: Divulgação


A Sylvia também não esqueceu de citar o Hotel Ilha do Boi, localizado bem próximo, que parece um navio entrando na Baía de Vitória (aliás, segundo os comandantes dos transatlânticos, ela é considerada uma das mais belas do mundo). Por isso, sugiro dar uma volta na ilha de catraia (uma espécie de canoa) - para contatar o catraeiro é só ir até o porto (lá tem vários) e combinar o preço. Vale a pena.

Quem quiser pode contatar também a Cores do Mar, que oferece um delicioso passeio de escuna pela Baía de Vitória, com saída do Pier de Camburi, localizado na praia de mesmo nome. A empresa proporciona, também, um belo roteiro de barco pelo manguezal.

Sylvia, é claro, não deixou de visitar a Praia do Canto, que abriga o Triângulo das Bermudas (a parte mais agitada). O bairro concentra boa parte dos restaurantes, bares, cafés e lojas da cidade. A minha sensação quando caminho por suas ruas é a de estar numa pequena Ipanema ou, talvez, num Leblon em tamanho miniatura.

Pelo jeito queria algo despojado, pois escolheu sentar no Saideira, uma choperia, a meu ver, estilo velho oeste, com mesinhas redondas tão altas quanto os bancos ao seu redor. Ótima para tomar um chope e petiscar (ela optou por um sanduíche), principalmente no final da tarde e, claro, de expediente. Ali, o que não falta são opções para sentar e conversar fiado com os amigos.




Vista da Terceira Ponte, que faz a ligação entre Vitória e Vila Velha, de cima do Convento Da Penha. Fotos: Francisco Martins

No dia seguinte, o destino foi a Praia da Costa, em Vila Velha (para mim a melhor da Região Metropolitana). Destaque para a vista panorâmica do alto da Terceira Ponte, que dá acesso ao município. Uma coisa de louco! Não é possível parar o carro - não existe um mirante. Mas vá bem devagarinho, curtindo o visual - as ilhazinhas dentro da ilha principal, o Morro do Moreno, à esquerda, e o Convento da Penha, à direita. Nossa! Em dias de céu claro ou lua cheia, o cenário é deslumbrante.








Convento da Penha, em Vila Velha, de onde se tem uma vista panorâmica das praias do município e da Baía de Vitória. Fotos: Francisco Martins

Sua escolha para tomar um solzinho foi em frente ao Hotel Quality. São dois os pontos mais disputados nas praias de Vila Velha, esse, pelo qual a Sylvia optou, e mais à frente, em Beverly Hills, já na Praia de Itapoã. Infelizmente, ela não conseguiu um lugarzinho no Restaurante Atlântica (27 3329-2341) , que serve a tradicional moqueca capixaba - a mais pedida é a de badejo com molho de camarão, que custa, em média, R$ 67,80. Depois, ela foi comer uma pizza feita com ingredientes locais (me pegou, confesso, esse lugar nem eu conheço! Vou perguntar a ela onde fica).

No outro dia ela pegou uma chuvarada (aqui quando São Pedro dá o ar da graça, o que é raro, sai de baixo!). Mesmo assim enfrentou a Rodovia do Sol (pagou dois pedágios, na ida e na volta) e foi com destino a Guarapari, mais especificamente, Nova Guarapari, Praia de Peracanga, na Enseada Azul, que forma um conjunto com as praias de Guaibura, Mucunã e Bacutia - essa última é o "it" mais disputado do verão.

E ainda teve disposição, na hora que a chuva deu uma treguinha, para comer a moqueca do Curuca, em Meaípe - o local tem a honra de possuir o selo de melhor moqueca do Brasil. E o Curuca é uma figura! O restaurante, então, nem se fala, só indo lá para ver e crer. Bem, o roteiro de Sylvia é nota 10.




A Pedra Azul, que tem esse nome porque o contato do sol com os líquens na rocha dá essa tonalidade azul. Destaque para o lagarto, à direita. Foto: Divulgação

Mas eu ainda acho que ela deveria ter dado uma chegadinha em Pedra Azul, em Domingos Martins (mas acho que não deu tempo, fica para a próxima). Com certeza, ela ia adorar! Essa é uma das vantagens do Espírito Santo, você pode sair da praia, pegar a BR 262, e em 40 minutos alcançar a Região de Montanhas. Lá existem muitas pousadas aconchegantes. Uma delas, recém-inaugurada é a Rabo do Lagarto. É simplesmente um charme!


O quarto da Pousada do Lagarto, a roupa de cama é 100% algodão. E a decoração é rústica, mas chique. Foto: Divulgação

Bem, eu ainda pretendo falar muito, muito mesmo, do Espírito Santo no giragiramundogira. Até porque moro aqui e tenho muitas sugestões para dar (afinal edito um caderno de turismo e entendo pelo menos um pouco do assunto).

Mas fico muito feliz em saber que outros viajantes andam aportando por aqui e, o melhor, comentado blogs afora sobre as belezas capixabas. Parabéns Ricardo Freire.