Sempre que vou a São Paulo - Sampa, para os íntimos - tenho vontade de voltar - nasci em Poços de Caldas, mas sempre morei na paulicéia desvairada antes de vir para Vitória (com uma breve passagem, antes, de cinco anos, em Florianópolis). É incrível como tudo o que se imagina é possível realizar na capital paulista.
No último feriado passei quatro dias na cidade. E apesar da chuva que chegou a escurecê-la, terça-feira, dia 8, às 16 horas (parecia noite), deu para curtir muito. Inicialmente, fiquei hospedada no Braston São Paulo (já que tinha algumas diárias da Bancorbrás para usar). Sinceramente, não gostei muito do hotel, apesar de ele estar numa boa localização - fica bem em frente à Rua Avanhandava, que pertence, praticamente, a família Mancini, e a um quilômetro da Avenida Paulista e do centro.
Por que não gostei? Primeiro, por achar os apartamentos mal conservados. E segundo, pela qualidade do serviço, que deixa a desejar, levando-se em consideração o seu porte. Mas tudo bem, ninguém visita São Paulo para ficar enfurnado dentro de um hotel. Já que estava bem na frente da Rua Avanhandava, claro, fui dar uma voltinha por lá.
Não resisti e entrei na Calligraphia, uma espécie de loja-galeria de arte - dá vontade de comprar tudo, algumas peças são verdadeiras relíquias. Os preços, claro, são superhiper "salgados" - Muitas fazem parte do acervo da família - o que significa que são praticamente impossíveis de serem adquiridas.
Como disse o vendedor: "Os preços são altos para ninguém comprar mesmo, porque quando Walter Mancini vende qualquer coisa que está exposto no local fica mal humorado". Entendo perfeitamente. Me encantei com duas bicicletas antigas, totalmente restauradas - mas com preços desanimadores - uma custa cerca de R$ 4 mil e a outra R$ 8 mil.
Como já estava na hora de almoçar, resolvi ficar por ali mesmo, na Famiglia Mancini, que hoje atrai, praticamente, turistas. Ela nasceu em 1980, inspirada nas tradicionais cantinas do Brás, com direito a comida da “mamma”, preparada por Dona Marianina, mãe de Walter Mancini. Os visitantes ficam encantados com a decoração, pois fazem, literalmente, uma viagem à Itália. Aproveite para mandar um cartão-postal que reproduz em desenho a cantina - é só escrever e dar para o garçom - o serviço é gratuito.
Cartão-postal reproduz o clima descontraído da Famiglia ManciniIsso sem falar nas receitas que seguem a tradição deixada pelos primeiros imigrantes. Mas quem conheceu o local nos velhos tempos, diz que não é mais o mesmo... Já foi bem melhor. Agora, uma dica, é melhor pular a parte dos antepastos (simplesmente, uma tentação!) e ir direto para o prato principal. Outra coisa, todos são bem servidos e, às vezes, dão para duas pessoas. Mas prepare-se, a espera por um lugar pode ser longa... E a conta bem "salgada".
A Rua Avanhandava abriga, ainda, o Ristorante Walter Mancini, a Pizzaria Walter Mancini, o Piano & Bar Jeremias o Bom e o Chopp & Petiscos Central 22. O único estabelecimento no local que não pertence a família Mancini, que eles não conseguem comprar de jeito nenhum, é o Gigetto, que está no número 63 a exatamente 37 anos - e pertence a uma família italiana., aliás, uma boa opção também.
Famiglia Mancini
Tel: (11) 3256-4320
Ristorante Walter Mancini
Tel: (11) 3258-8510
Pizzaria Walter Mancini
Tel: (11) 3231-0033
Piano & Bar Jeremias o Bom
Tel: (11) 3255-4120
Chopp & Petiscos Central 22
Tel: (11) 3258-4243
Calligraphia
Tel: (11) 3151-6477
Gigetto
Tel: (11) 3256-6530
kel pq vc parou seu blog?????? Poxa volta
ResponderExcluirte amodoro
bjnssssssssssssss
Oi, passei pra conhecer seu blog, e desejar bom dia.
ResponderExcluirbjsss
aguardo sua visita :)